segunda-feira, 26 de agosto de 2013

holiday state of mind

Não sou fotojornalista nem tenho aspirações de vir a sê-lo, mas desde os meus primeiros dias no jornalismo que sou obrigada a fazer uso de máquinas fotográficas profissionais. Se inicialmente me via grega para conseguir tirar um boneco de jeito, a verdade é que não demorou muito até que sentisse que as máquinas de trazer por casa não eram suficientes. Habituada às melhores lentes, à definição e ao peso de uma máquina à séria, as pequenas já me frustravam. Prova disso foram os registos fotográficos da minha viagem a Luanda: por mais que alterasse definições, que pusesse e tirasse flash, o resultado era sempre (aos meus olhos) medíocre. Nem uma foto impecável da marginal à noite. Chateada, comecei a filmar. No entanto, a fotografia é qualquer coisa de mais especial. Guarda um instante, aquele momento absorvido pela retina fica estático para sempre. E quando soprei as 28 velas, recebi a melhor máquina do mundo! Uma semi-profissional que tenho andado a explorar ao longo do Verão. Ainda sou um bocado chata - não gosto de tirar fotos na praia por causa da areia na lente, não a levo quando saio à noite por receio que me dêem um encontrão, mal apareço nas fotos porque estou altamente ciumenta da minha menina... mas tem sido uma paixão linda. Em trabalho só uso Canon, mas não troco a minha Sony Cyber-shot [DSC-H200] por nada.






Servem estas fotos não só para partilhar convosco as minhas experiências fotográficas (podem clicar para ver maior), como também para vos trazer o espírito leve das férias numa segunda-feira. Sim, porque isto das férias não depende do local onde estamos - é um estado de espírito, uma condição, uma escolha. Apesar disso, como nas últimas semanas contaminei o meu corpitcho com uma francesinha, algumas bolas de berlim (confesso que não resisti a duas ou três de chocolate), um bitoque, um english breakfast, muita Coca-Cola e outros pecados similares, hoje vou submeter-me a uma sessão de endermologia, que o simples enfardar saladas como se não houvesse amanhã não me parece bem.

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